A glutamina é um aminoácido não essencial podendo ser sintetizada pelo organismo. Formada quimicamente por carbono (41,09%), oxigênio (32,84%), nitrogênio (19,17%) e hidrogênio (6,9%);
É o aminoácido mais abundante do plasma humano (20% dos aminoácidos livres) como também do tecido muscular esquelético (60% do pool intramuscular);
A taxa de síntese de glutamina no músculo esquelético é maior do que a de qualquer outro aminoácido (cerca de 50-200 vezes). Portanto, o músculo é a principal fonte de glutamina no organismo.
Diariamente o músculo esquelético produz cerca de 20 a 50 gramas de glutamina devido a grande solicitação desse aminoácido por outros órgãos;
A glutamina é importante para função de diversos órgãos e processos celulares, tais como, transferência de nitrogênio entre órgãos, detoxificação da amônia e manutenção do equilíbrio ácido-base durante a acidose, percursor de nitrogênio para síntese de nucleotídeos, regulação da síntese e degradação de proteínas, substrato energético para células de divisão rápida, como os leucócitos, enterócitos e células tumorais
Estudos têm demonstrado que a glutamina é importante para o sistema imune por ser um metabólito essencial para o metabolismo e função de leucócitos
Em situações de elevado catabolismo muscular, como após exercícios físicos intensos e prolongados, a concentração de glutamina pode tornar-se reduzida (ATÉ 50%).
A menor disponibilidade desse aminoácido pode diminuir a resistência da célula a lesões, levando a processos de apoptose celular
Alguns estudos mostram que em triatletas aumentaram a performance durante um teste até a exaustão quando suplementados com glutamina;
Dados semelhantes foram observados por Favano et al. (2008), em jogadores de futebol. Ohtani et al. (2006), verificaram que a mistura de aminoácidos (BCAA, arginina e glutamina) é eficaz no treinamento de força mantendo a integridade muscular.
Normalmente a dose de suplementação é de 5g 1x ao dia por um período determinado por seu médico ou nutricionista