Adoçante é o nome popular dos edulcorantes, eles tem poder adoçante até centenas de vezes maior do que a sacarose, substância presente no açúcar comum. Existem diversas variações na composição desses adoçantes, principalmente com relação a matéria prima de cada um.
Fique atendo e escolha aquele que não prejudica sua saúde!
Sucralose: Edulcorante natural proveniente da sacarose e cerca de 600 vezes mais doce do que ela. O cloro presente em sua composição impede a captação do iodo pela tireoide, por isso pessoas com disfunções na glândula devem consultar um médico antes de consumir o produto. Comumente usado como adoçante de mesa e em preparações quentes.
Steviosídeo: Adoçante natural extraído de folhas de estevia cujo poder adoçante é cerca de 300 vezes maior do que a sacarose. Não tem gosto residual desagradável e não é metabolizado pelo organismo, sendo isento de calorias. Pode ser consumido sem contraindicação.
Sacarina: Foi a primeira substância sintética, com sabor doce intenso, a ser descoberta. É derivada do petróleo e seu poder adoçante supera entre 200 a 700 vezes o da sacarose. Não é metabolizada pelo corpo. Para amenizar seu sabor residual amargo, é geralmente misturada a outro adoçante, o ciclamato.
A sacarina é contraindicada para gestantes, pois tem capacidade de atravessar a membrana transplacentária, podendo permanecer nos tecidos fetais, devido ao seu lento processo de excreção (80% dela é absorvida e excretada de forma inalterada, em aproximadamente 24 horas).
Ciclamato: Popularizado entre as décadas de 50 e 60, este edulcorante artificial se tornou dominante no mercado. É cerca de 30 vezes mais doce que a sacarose. Não é metabolizado pelo organismo e é contraindicado para pacientes hipertensos.
Aspartame: Cada grama deste edulcorante fornece 4 kcal e seu poder adoçante ainda é muito discutido: alguns estudos apontam ser 59 vezes mais doce, enquanto outros afirmam chegar a 200 vezes. Não apresenta sabor amargo, mas também não pode ser aquecido. Não deve ser consumido por gestantes e por portadores de fenilcetonuria, uma doença genética rara em que o portador não consegue processar o aminoácido fenilalanina. Amplamente utilizado pela indústria alimentícia no Brasil.
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Taumatina: Edulcorante natural, extraído de uma fruta africana (Thaumatococcus daniellii). Considerou-se seu poder adoçante 1600 vezes mais doce que a sacarose. Apresenta custo elevado por ter sido patenteado por uma empresa inglesa.
Eritritol: Edulcorante natural presente em frutas como uva e melão. Industrialmente é obtido a partir da fermentação da glicose.
Neotame: Edulcorante artificial encontrado em bebidas e alimentos sólidos.
Fique de olho no adoçante, ele foi criado para os diabéticos e hoje usamos com finalidade para emagrecimento.
Mas.. as vezes a mudança do tipo de açúcar beneficia mais do que consumir produtos químicos, troque o açúcar refinado para o mascavo ou demerara. Opte sempre pelos produtos naturais.